Maria Ines Saadi de Tozatto: GRUPO DE FAMILIAS EM CAMADAS POBRES

GRUPO DE FAMILIAS EM CAMADAS POBRES

 Múltiplas Metamorfoses

 

 

 Maria Inés Saadi de Tozatto *

 

  “A psicanálise antes de ser uma profissão, é uma aventura, uma viagem, um empenho existencial, alguma coisa que transcende molduras e modelos burocráticos. O psicanalista é o contrário do burocrata ou do especialista.  Ele escuta o desejo, debruçado sobre o coração selvagem da vida e, a partir desse polo, se esgalha, ampliadamente em todas as direções”.

 

Hélio Pellegrino in: Viegas dos Santos, 1997

 

 

 

 

Na travessia da modernidade para a contemporaneidade fomos perdendo a idéia de universalização.  Esta idéia transmitia a esperança, a intenção e a determinação de tornar semelhantes as condições de vida de todos, em toda parte.

Hoje estamos num tempo de mundialização, por vezes perversa, que acirra a desigualdade entre países e entre classes sociais, assim como oprime o indivíduo.  Vivemos o confisco de valores tais como os culturais e os da inteligência.  Na realidade brasileira este confisco vai além e inclui os valores de sobrevivência física e emocional.

Sabemos que há sempre um Mal-estar que é estrutural.  É a falta, dentro de um grau suportável, o que nos faz produzir.  A tensão entre o sujeito e a cultura nos leva para a ação.  No entanto, ante a perversão da cultura contemporânea, muitas vezes a melancolia impera.

Tomados por esta realidade, um sentimento de impotência e de irresponsabilidade pode nos levar a um descompromisso, acarretando uma certa “anorexia moral” (Novaes,1996).  Cada um de nós, torna-se responsável pela família e pela sociedade em que vive já que são grupos interdependentes.  Segundo Freire Costa (1998) “se faz necessário abandonar a estratégia de avestruz  para tentar reparar, enquanto é tempo, nossos aleijões sociais”.  Esticando nosso pescoço de avestruz, torna-se fundamental pensar o local e o individual como complexo, como componente de uma trama global.

A cidade do Rio de Janeiro se inscreve no contexto mundial como uma metrópole de grandes contrastes.  A sua população fica dividida ou até estratificada em camadas sociais com acentuadas diferenças em termos de concentração de renda, oportunidades de vida digna, educação, saúde e emprego. Expande-se em nossa cultura uma ordem visceralmente violenta.  Assim, cada indivíduo  permanece numa tendência ao isolamento , temeroso dos outros.  O vínculo entre as pessoas, entre as famílias e entre os diferentes grupos, vem ficando marcado pelo que, parafraseando Zuenir Ventura, chamaria de “síndrome da cidade partida”.

Dentro deste panorama passo a relatar minha experiência como idealizadora e atualmente supervisora de um Grupo de Famílias em Acari, subúrbio do Rio de Janeiro.

Desenvolvo este trabalho desde 1996 a convite da Pontifícia  Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

A Universidade responde assim à demanda do terceiro milênio somando ao ensino acadêmico a consciência das questões subjetivas, sociais, culturais e ecológicas. Urge promover valores éticos reforçando o compromisso de cada um com a comunidade e transformando o ato de aprender numa atividade permanente.

A comunidade de Acari  tem seus estigmas, suas histórias. Até hoje é marcada pelo pedido de justiça que as chamadas “mães de Acari” fazem.  Seus filhos adolescentes foram assassinados em 1991 e o desaparecimento de seus corpos é ate hoje um mistério.  Configura-se assim como um grupo social sem escuta, à margem do reconhecimento.  O contexto de convivência com a miséria, violência e impunidade faz com que seus moradores acreditem que nada valem.  O peso da discriminação chega a tal ponto  que negam o local de moradia para poder conseguir um emprego ou aceitação social.

O processo de construção do Grupo de Famílias na própria comunidade implicou em múltiplas metamorfoses.  Como psicanalista, atendendo há vinte e cinco anos em consultório particular da zona sul do Rio de Janeiro, fui acordando para o desejo de alargar a minha escuta para além destes limites, assumindo uma maior responsabilidade social na minha função.

Participamos de uma metamorfose do espaço habitado pela psicanálise, que tendo sua origem histórica no atendimento individual de adultos, foi renovando seu objeto de estudo, abrindo sua ação e fundamentação teórica.  “Durante muito tempo não se pensou na psicanálise indo além da poltrona e do divã e podemos dizer que ficou impensado na prática o que estava reprimido na teoria.” (Tozatto, 1991)

Um referencial teórico renovado deu asas ao meu desejo: a Psicanálise das Configurações Vinculares.  Esta abordagem reúne  todos os âmbitos   terapêuticos multipessoais, ampliando o corpo teórico para além do individual e da clínica.  Abre-se também para os grupos de reflexão, estratégias no campo preventivo e estudos que articulam a subjetividade com o contexto sociocultural.

Pensamos o grupo de reflexão com orientação psicanalítica  como uma superfície projetiva para o inconsciente individual, para a cultura e para a sociedade.  Funciona  então como uma membrana sensível à realidade material e à realidade psíquica.

A família é um grupo mediador ou intermediário que atua como porta-voz da sua própria história e dos elementos culturais.  Escutamos o discurso familiar como um setor do discurso da cultura.

Há um discurso familiar constitutivo do sujeito que se transmite pela cadeia das gerações.  Deste discurso participam outros grupos e instituições, contribuindo do contexto transubjetivo (sociocultural) para a formação da intrasubjetividade (relação do eu com o mundo interno) e da intersubjetividade (vínculo entre um e outro eu).

Criar um lugar de escuta para resgatar o valor do legado e da narrativa familiar, atenderia à demanda constatada nos contatos iniciais com a comunidade de Acari.

Começar o trabalho não seria fácil.  De inicio era necessário acabar com o equívoco corrente de que tanto a Universidade como a Psicanálise seriam donas de um saber pronto, saber a ser inculcado nas famílias da comunidade considerada carente, saber de elite, superior ao saber popular.  Era importante não repetir uma atitude colonizadora tantas vezes presente na história dos encontros, na verdade pseudo-encontros, marcados por um ato de extrema violência.  É neste momento que se presentifica a convicção de que o vínculo entre diferentes cria a possibilidade de crescimento e de transformação.  Mais uma vez metamorfose…  É a escassez que põe a história em movimento e aponta seu verdadeiro sentido.  A sabedoria do momento presente estaria então com os menos favorecidos.

Unicom é o nome do projeto: Universidade-Comunidade.  Faz-se necessário considerar essa dualidade como dimensões de uma única realidade complexa numa bidirecionalidade vincular.

Vínculo aqui nomeia a relação entre um eu e outro eu, que tem como condição a presença de um referencial externo.  Ambos os eus são lugar do próprio desejo e da realização do desejo do outro envolvendo sempre uma dimensão inconsciente.

                 O vínculo se estabelece em mão dupla  baseando-se na troca e no compartilhar.  Colocar em comuns saberes próprios para facilitar um sair das certezas e construir um saber vincular.  Grande é o desafio…  Arriscar e inovar permitindo-se elaborar a angústia mútua frente ao desconhecido.

    “Um fraco mais um fraco não são dois fracos, mais um forte.  Porque a união faz a força.” (Boff, 1998).  O grupo e sua força!…  Grupo de Reflexão com orientação psicanalítica que tem como instrumento a interpretação.  Esta, facilitará o afloramento de capacidades mentais e psíquicas preexistentes e  a expressão do desejo inconsciente.  A interpretação visa o denominador comum dos fantasmas inconscientes dos membros ou a defesa coletiva que se instala contra a tensão comum.  Sendo escutado, o grupo exerce uma definida ação terapêutica que se traduz numa nova reorganização pulsional, em novas posturas, em metamorfose.

Num primeiro contato diagnóstico, percebemos que a comunidade se divide em classes.  Os mais ricos marginalizam os mais pobres que ficam enquistados, como num gueto à beira do rio, não se tornando visíveis a um primeiro olhar.  Na rua, mulheres asseadas fazendo crochê sentadas à porta de suas casas.  Por trás, andando por ruelas que formam verdadeiros labirintos, os mais desvalidos, lama, porcos, sujeira.

Vencido o medo de confiar nos nomeados “de fora”, que muitas vezes vem e vão embora de repente, respondem ao convite para participar de um Grupo de Famílias.  A proposta é feita a partir da demanda constatada.  Avôs, pais e filhos apresentam-se como representantes de suas famílias, permitindo a riqueza de uma escuta trigeracional. No dia a dia,  a presença das mulheres se repete e só esporadicamente, um ou outro homem comparece.

Em geral, a figura do pai é distante e ao contrário da mãe é pouco intima sendo em alguns casos transitória e substituível.  A mãe tem maior influência na transmissão dos valores familiares e no estabelecimento e reforço da rede de relações.  Sabemos que na construção dos vínculos familiares é importante o exercício das  funções  materna (de acolhimento) e paterna (de autoridade).  Estas funções podem ser desempenhadas por qualquer membro da família ou pessoa com quem se tem um forte vínculo afetivo.

No Grupo de Famílias, freqüentemente, as avós aparecem como depositárias de uma síntese das funções materna e paterna: afeto-autoridade, acolhimento-limite.  São verdadeiras organizadoras da vida cotidiana e psíquica da família.  Ocupam esse lugar a partir da ausência paterna e da imaturidade da mãe, muitas vezes apenas uma adolescente ainda precisando ser atendida como filha.

Grupo na função de escuta.  Estar disponível para o espanto, a criação, para o não dito até então, tendo sempre presente que o inconsciente é social.  Nas camadas pobres da população, escutar as famílias passa pela violência, pela miséria e a concretude destas palavras.  Remete para além do discurso, fala de violência física, fala de morte (como o medo do carnaval em que alguns mascarados matam impunemente e não são denunciados mesmo se suspeitando quem são).  Vive-se a lei do silêncio como preservação da própria vida.

O Grupo de Famílias se reúne semanalmente. Não exige um compromisso irrestrito de presença.  Seus integrantes participam quando desejam ou conseguem.  O compromisso fundamental é firmado por ambas as partes já que a equipe técnica (supervisor, coordenador e observador) e o próprio grupo se responsabilizam pela realização do trabalho e pela manutenção do espaço enquanto desejando.  As funções de coordenador e observador vem sendo desempenhadas por estudantes de psicologia.  Estes, são selecionados a partir do desejo de engajamento, como voluntários, em trabalho comunitário como parte da sua formação e, por vezes, em substituição a uma aula teórica sobre ética.

O Grupo se mantém  constantemente aberto a novos integrantes e se organiza em torno de dois pólos: o relato do cotidiano familiar e comunitário e o imaginário ou fantasmâtico que se faz presente em cada família e na construção de seu legado.  Singular-plural, sujeito-grupo, três gerações num grupo de reflexão sobre os vínculos familiares e comunitários.  Alquimia desafiante que nos coloca ante novos posicionamentos…  metamorfose!

É bonito e dá prazer chegar para esta experiência e ver a alegria com que nos recebem.  Falo em experiência no sentido benjaminiano.  Para Benjamin (1987), a experiência se dá na valorização da intersubjetividade e do vínculo com compromisso.  Difere assim da vivência que não dá conta da construção do sujeito e da história porque é fugaz, descartável.  A afetividade e a solidariedade fazem parte dos encontros.  Nós somos sujeitos do encontro, pessoas sempre querendo afetar e serem afetadas.

Vários autores têm sinalizado as transformações sofridas nas sociedades atuais pela família, mas a família continua ocupando o imaginário de envelope protetor que acolhe no desamparo.  A sua capacidade de cuidado e proteção depende não só da elaboração dos conflitos, como também da qualidade de vida que ela tem no contexto social ou transubjetivo.  Em cada família encontramos uma forma particular de ressonância aos desafios deste final de século.

Uma das maiores mudanças nos valores familiares é a perda da visão coletiva e o fortalecimento do individualismo com ênfase nos sentimentos.  “A família é composta pelas pessoas com que cada um conta”. (ONU, 1994, Ano internacional da Família).  Privilegia então os vínculos afetivos.  Para Jablonsky (1998), temos hoje famílias transformadas em verdadeiras ilhas, sistemas se fechando ante a sociedade como um  todo e debatendo-se com dicotomias constantes, tais como: a monogamia e o apelo permissivo, a tradição e a sedução do novo, a vida em família e o incentivo à realização pessoal.

               Neste momento histórico, a presença maciça do desemprego aumenta a fragilidade do pai como representante da lei assim como cria um sentimento de impotência em muitas famílias.  Já em outras, o momento atual vem despertando posturas criativas que permitem um fortalecimento dos vínculos na crise.  Em Acari, segmentos sociais desfavorecido, têm um déficit de filiação social desqualificando seus cidadãos.  Deste modo, o sofrimento de origem social soma-se como marca permanente às famílias.

      No Grupo de Reflexão com orientação psicanalítica, cada representante de sua família é porta-voz dos valores de revolta desenvolvidos contra as difíceis condições de vida.  Os valores de revolta fazem com que muitos sejam capturados pela rede do tráfico de drogas, principalmente os adolescentes.

 

Freud (1927), é atual quando afirma:

“Se voltarmos para as restrições que só se aplicam a certas classes da sociedade, encontraremos um estado de coisas que é flagrante e que sempre foi reconhecido. É de se esperar que essas classes subprivilegiadas invejem os privilégios das favorecidas e façam tudo o que podem para se liberarem de seu próprio excesso de privação.  Onde isso não for possível, uma permanente parcela de descontentamento persistirá dentro da cultura interessada, o que pode conduzir a perigosas revoltas”.

   Ao mesmo tempo, cada integrante do grupo retorna para o cotidiano familiar revitalizado pelos valores de diálogo e de ação.  Essas famílias passam então a ter mais subsídios para desempenhar sua função.  Enfrentam deste modo, a lógica perversa do contexto social.

   O engajamento grupal vai acontecendo no ritmo de cada um.  Assim, criativamente usam a imagem da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo  e falam da responsabilidade grupal de cada participante:

–  “Aqui tem os antigos ou titulares do time, os que não faltam e sempre entram no jogo pra valer”.

–  “Os novos que se comprometem e fazem força  para vir sempre, podem chegar  a titulares”.

–  “Alguns ainda somos reservas, ficamos quase sem falar e faltamos muito, mesmo gostando do grupo”.

Segundo a classificação proposta por Barbosa e Santos (1991), temos: participantes permanentes, que com sua presença acompanham toda a história do grupo; participantes espasmódicos, que permanecem um tempo, desaparecem e depois retornam para outra temporada; participantes intermitentes, que retornam de tempos em tempos para confirmar a existência do grupo; freqüentadores nas crises, que trazem uma situação específica para resolver e conseguindo deixam de freqüentar; visitadores, que chegam para conhecer o grupo mas não conseguem ficar.

Os temas trazidos são múltiplos: maternidade, sexualidade, casamento, educação dos filhos, violência doméstica, comunitária e policial, alcoolismo e tráfico de drogas, desemprego, impunidade, preconceito, analfabetismo, a força da fé, a repetição e a criação nos vínculos familiares.

Trabalha-se grupalmente para construir o direito e a capacidade de serem sujeitos de sua própria história, e de ter acesso a um mundo de saber, reconhecimento e cultura.  Como uma das boas lembranças a integrar o patrimônio do Grupo de Famílias, registro a ida ao teatro para ‘’ver a Laura dançar”.  Através do vínculo estabelecido com Laura, a estagiária de psicologia que fazia a observação do grupo, se constrói o vínculo com esse mundo distante, quase impossível.  No dia, todos em festa, chegam com  a melhor roupa e trocam os chinelos do cotidiano pelos sapatos.  Mais uma vez, metamorfose!

O Grupo de Famílias vai se firmando num cenário vincular onde a cada encontro se desconstrói e se reconstrói todo um sistema de crenças e mitos familiares e sociais.  O “saber vincular” vai se dando tanto para o grupo como para a equipe, todos participantes de um jogo criativo constante.

Aproveitar o imprevisto que surge a cada reunião do grupo e não excluí-lo tem produzido momentos de extrema riqueza.  Entre muitos, lembro o dia em que falando da morte e de mortes, o grupo se depara com a presença do bebê recém nascido, filho e neto de participantes do grupo. Uma geração e outras  gerações, vida e morte, infância e velhice, paz e violência, são os temas abordados então como faces de uma mesma moeda.

Resgatar o valor dos vínculos e do afeto tem sido a base da transformação para o Grupo de Famílias.  Do autoritarismo para  o diálogo, da centralização para o compartilhar, do desejo único para os múltiplos desejos, do silêncio defensivo para o relato confiante, de Narciso para Édipo.

O Grupo de Famílias propiciando a troca intergeracional e capacitando seus integrantes para serem protagonistas de suas vidas através da cooperação, da auto-estima e do engajamento como agentes de metamorfose  subjetiva, familiar e social.

Concretamente, as metamorfoses manifestam-se no grupo: uma das participantes espera um novo filho, dois outros se inscrevem em curso de alfabetização tendo aulas com uma professora de setenta anos, um outro retoma os estudos após trinta anos e obtém o diploma de primeiro grau, muitos dizem ter aprendido  a escutar.

 

Assim expressou seu sentir um dos integrantes do Grupo:

 “No começo não entendia. Era tudo sem pé nem cabeça. Não sabia que a gente conversava da vida, dos problemas, do passado. Agora eu entendo como é bom e aprendo porque me escutam e porque falo”.

 

                       No presente do grupo, torna-se importante valorizar a ação endógena da comunidade.  Não ficar sempre na dependência de ajuda externa, ser autor de sua existência, deixando de ser repetidamente colonizado.

                              É preciso viver este  milênio encontrando formas de metamorfosear os caminhos do pensamento, dos atos e das distribuições.  Mas a própria inquietação é inútil quando não há esperança.

É preciso acreditar no mundo.  Acreditar significa suscitar acontecimentos que mesmo pequenos ou locais irão desencadeando outros acontecimentos numa reação em cadeia para um viver melhor.

Assim como Rorty (1998), partilho da convicção de que “não existem obstáculos à fraternidade humana, exceto nossa própria falta de disposição em fazer o que é preciso para conquistá-la”.

O sonho de um mundo melhor precisa permanecer como antídoto às nossas limitações como sujeito, como família e como sociedade.

 

 

Bibliografia

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 Maria Ines Saadi de Tozatto é Psicanalista. Doutora em Psicologia Clínica pela PUC-Rio. Especialista em Psicanálise Vincular (família, casal e grupo). Professora do Curso de Especialização em Terapia de Família e Casal da PUC-Rio. inestozatto @gmail.com. Rua Jardim Botânico 674, sala 323. 22461-000.  Rio de Janeiro – Brasil. Tel: 55-21-2259-4586